As despedidas são a parte pior dos finalmentes. Somos passarinhos quase recém-nascidos que chegou a hora de voar sozinhos. Acabou a confusão, as gargalhadas de fundo, as mangas arregaçadas, os dedos pintados, as manchas malditas na roupa. Acabou. Abandonámos território de braços suspensos, com a memória cheia de experiências, de momentos bons, momentos maus, de descobertas, de histórias, de vidas entrelaçadas. Não queremos voltar mas também não queriamos partir.
Hoje sinto por dentro todo o silêncio do mundo.
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