entre os meus dias alguns são de facto para sempre. sobre eles anoto, nitidamente, a memória das falhas, onde sabes que erras e lamentas... não lamentas o erro em si mesmo, porque sabes que o homem é falível, e crescerás, mas lamentas a decepção perante os que te rodeiam, como se tivesses algo a provar-lhes para sentires que respiras. mas não precisas, não te gastes em constantes provações aos outros daquilo que podes ser ou que és. prova a ti mesmo, se errares, não peças desculpa, não te dês por perdido ao mundo, porque da próxima, não cometerás o mesmo, não cairás no mesmo buraco, e da próxima sobreviverás. entre os meus dias alguns são de facto para sempre. sobre eles anoto cuidadosamente os desejos, a intensidade da vida. é uma questão de intensidade. só assim nos poderá voltar a florir o coração e a sensação de ascenso repete-se.

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