A violência da vida bate-nos em cheio na cara. Procuramos abrigos, e todos cedem, e nenhum é suficiente. Recordamos a paz que perdemos como o bem mais precioso... ignoramos o caminho que nos traga de volta a nós próprios. Falta-nos a coragem, mas para ela nem encontramos motivo. O Mundo está todo num mal-entendido que aguardamos que se resolva ou estoire e enquanto nada acontece, sofremos. Agarramo-nos a coisas que se nos escapam por entre os dedos. Mas de que nos vale viver na iminência que nem "cadáveres adiados"? A vida é demasiado efémera para se perder em constantes tentativas de provações daquilo que nem sequer somos, aos outros. Não atraiçoem os vossos sentidos, provem a voçês próprios o que ainda podem ser!

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