passamos demasiado tempo a desejar alguém do nosso lado, não por mera companhia, mas por uma série de pequenas dependências que trazem algum sentido às conquistas e às perdas. ansiamos alguém com quem dividir as experiências quotidianas, alguém para desabafar sobre qualquer coisa, alguém com quem compartilhar palavras e sentimentos e sentir alguma reciprocidade. essas pessoas aparecem. algumas por algum tempo, outras pelo sempre que durou, mas nunca numa constância suficiente a nos fazer acreditar que possam ser insubstituíveis. há aquelas que fluentemente passam, há as que passam e deixam um tanto, mas não há aquelas que fiquem por completo dentro de nós como deveria ser. os encontros começam a ser tão relativos, que o mais fácil, o mais credível, é que estamos talhados para os desencontros. e de tal forma que nos imerge uma imensidão de desespero, de desistência. porém, se hoje eu vos puder dar um conselho eu digo-vos, para nunca desistirem de encontrar o amor nas pessoas, nem de, sobretudo, deixarem de doar o amor sincero que vem de dentro. por mais que doa, eu digo-vos: amem!

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