Não me quero deparar com incrédulos. Eu não quero controlar o desejo de mudar o mundo. Eu quero pessoas que se deixem consumir pela vontade, e que não temam, com os pés acentes no chão, escorregar e cair comigo. Pregamos avidamente o dogma imbatível da liberdade, a ausência de posse e de agrilhoamento em prol do querer que permeia o mundo dos libertinos. Porém no fundo, fugimos. Pensamos que jamais conseguiremos. E mal dizemos a vida. Mas reparem quão frívola ela é, quão imprevisível. Contudo, caminha, sente o teu corpo a tomar-se de certezas, o temor imponente no teu coração, deslumbra-te com o mundo. O teu espírito  habita as nuvens, tens em ti a força da vida, dos homens que respiram sem fim. A seu tempo quero estar quando conseguirmos, por sabermos que pensámos que era impossível.

Sem comentários:

Enviar um comentário