perdemo-nos nos afectos que encontramos esporadicamente. no tamanho dos abraços, no conforto de um beijo, na calmaria de um olhar. um qualquer gesto com as mãos, um afago, um repouso, um apoio sincero de dedos entrelaçados e um acalentar do corpo. isto que vem da alma e jamais se diz. isto que vem de nós, dos nossos anseios, das nossas procuras. isto que eu e tu deveríamos, serenamente, todos os dias, ao entrar em contacto com os outros, sentir. é desta pele com pele que nasce a poesia do mundo. quero viver poeta, quero morrer poeta. e que assim seja.

3 comentários:

  1. ...no entanto por vezes temos de conseguir mudar de pele, limpar a alma, cuspir medos, dor, sofrimento, angústia que tão bem guardámos na tentativa de não mais voltar a passar pelo mesmo....

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  2. É preciso, mudar, até encontrares "esta" pele! (esta pele que possui a poesia do mundo).

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  3. Vou então estimar esta pele que ha em mim!

    http://mundosesonhos.blogspot.com/2010/11/marcia-pele-que-ha-em-mim.html

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