Em pacificação...

É fulcral que compreendamos que a paz, o caminho para a felicidade, só se consegue com a dinâmica e o equilíbrio entre a razão e a emoção. A emoção, enquanto condição essencial ao despertar do coração, para que possamos amar sem limites. Sim, porque o amor quando é possível, é excessivo e para lá da norma. E a razão, enquanto inteligência para buscar a verdade sem desânimo, edificada sobre fundamentos que nos permitem discernir o que é justo, nobre e digno. Sempre com a consciência que o que buscamos é fruto da fé, e portanto, sustentáculo do amor e da vida. A paz, não é um estado que se vive na ausência de afrontas, angústias, conflitos e erros, é sim, o resultado de uma conciliação harmoniosa entre o desafio e a coragem de o enfrentar. A paz, é um acto de não-aceitação. Não é um estado inerte, nem de repouso. É um estado de movimentação, mobilização de forças e, acima de tudo, tradução da pureza do nosso coração. A paz é algo que nenhum homem pode dar a outro. Um dos fins mais importantes da paz é a de reconciliação connosco mesmos. Logo, a paz supõe uma luta interior, dolorosa e duradoura. Mas a firmeza não se constrói na facilidade. E neste caminho da Vida, onde se corre, sofre, as fragilidades humanas converter-se-ão em forças, com o devido ingrediente: o amor. A paz vence a dúvida, o erro, a fraqueza e o conflito, porque humanamente pacificados, divinamente encorajados. Por sabermos que procuramos a verdade plena.

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