Nada do que se passou foi importante. Não foi, eu sei que não foi. Eu assumo e já não mascaro a situação com uma fila de "mas" idiotas e desnecessários. Depois de um mês em que tudo correu mal, queria apenas não precisar de jogos, farsas, sarcasmos inúteis e ludibriantes. Não queria porque todos esses mecanismos cansam e tornam tudo ainda mais complicado do que realmente é. Quando digo que não foi importante, é porque não foi. Chega de massacres, de martírios. Não me vou submeter mais a isso. Sei das imbecilidades que já fiz, e já lidei com a catadupa de sentimentos que isso acarreta. E na verdade, somos humanos! Não é suposto sermos plenamente honestos, bons, cristãos ou outras lindezas do género. É pressuposto errarmos e termos a consciência que somos falíveis, mas perante isto, ousarmos construir um ser melhor. Por isso parem, suas malditas vozes desonestas, que provocam uma conjuntura humana que vive somente com base em aparências. Acredito que essa censura é resultado de uma busca mítica do homem em querer ser imortal, tal qual deuses na terra. Porra, não sou deusa, nem santa! Esta busca torna-nos desumanos e a questão agora já não se prende com a razão, mas com o que se sente! É preciso sentir! Irremediavelmente e irrepetivelmente. Quando morrermos, iremos todos nús, tal e qual como nascemos, desprovidos da desonestidade e ingratidão do mundo.

3 comentários:

  1. Só o espelho reflecte certo; não erra porque não pensa.

    O que cada um faz da vida é um acto individual, como nascer e m-o-r-r-e-r.

    "Quando morrermos, iremos todos nús..."

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  2. "Quando morrermos, iremos todos nús;"
    "Iremos nús, pele e carne, nada mais;"
    "Converter-se-á a carne em terra dura;"
    "Em penedos os ossos se irão transformar;"

    Fim ditoso...para a carne, pele e ossos...

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