por norma tudo o que é sobre analisado tende a ser destruído. comecemos pelos habituais 'talvez' à eterna juventude, ao amor, à felicidade. trata-se de uma visão sonhadora da vida, natural, humana. porém, soturna que se adivinha a priori, como um talvez que se degenera em impossibilidade, transfigurando-se num 'não'. há um sofrimento extra imposto por nós próprios. o sonhado sofre dos mesmos males que o vivido, que o real - um porque é inatingível outro pela sua frivolidade. os sonhos, a idealização da vida, não são concretizáveis, conclui-se. 

4 comentários:

  1. E talvez a juventude seja o tempo em que buscamos respostas para as nossas questões com mais urgência, sentimo-nos donos e senhores da força e a intenção de mudar o mundo... Os jovens não se convertem ao fútil? Não, nesta fase maravilhosa da vida, precisamos apenas de enfrentar o problema vocacional, emancipar-mo-nos da família, capazes de desenvolver relações satisfatórias com o sexo oposto por forma a integrar a nossa personalidade em "ebulição", onde o sangue atiça e se cristaliza numa identidade pessoal.
    No entanto eu como adulto, defendo piamente que "A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito."

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  2. Não percebes-te. Fútil é o que se faz em vão. Sonhar é esta futilidade. Sonhamos em vão. O sonho é a vida imagina, e não a vida vivida. O sonho é inconcebível. Inconcretizável. Porém, assim inconscientemente sonharei, com consciência, aceitando esta futilidade de não aceitar, nunca, a vida como ela é. De a sonhar, portanto.

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  3. Penso que não percebi de todo.... mas tu também não entendeste o que eu gostaria de exprimir: que é caracteristico da juventude esse tipo de "Sonhos"... sentimento de revolta ou talvez transformação.... ao ler o texto encontrei uma palavra chave que foi JUVENTUDE... mas em vão escrevo porém também. Continua a escrever, pois isso não é em vão, um associar de palavras sem senão....

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  4. Mas a procura da juventude é de todos os Homens. E não, somente, dos jovens. A procura da eterna juventude, é a procura da imortalidade. A negação da perenidade. No entanto, sabemos que é em vão. Mas não interessa. Eu não aceito a vida como ela é! Sonho! Não por ser jovem, mas por ser humana. Não por revolta ou transformação. Mas por inevitabilidade e necessidade!

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